O Ministério Público de Pernambuco, através do promotor
da Justiça e Cidadania, Alexandre Bezerra, solicitou ao Juiz de Direito
da 3ª Vara Cível de Garanhuns a interdição provisória do estádio do
Sete de Setembro, conhecido como Gigante do Agreste.
De acordo com o promotor foi realizada uma audiência no Ministério
Público com representantes da Federação Pernambucana de Futebol, Corpo
de Bombeiros, Polícia Militar, AMTT, PROCON, Vigilância Sanitária, Clube
de Futebol de Pesqueira e o administrador do Estádio Marco Maciel
(Gigante do Agreste).
Na referida audiência foi feito um termo de “ajustamento de conduta”,
ficando o Sete de Setembro na obrigação de atender uma série de
exigências do Estatuto do Torcedor e do Código de Defesa do Consumidor.
Passado o período para as adequações no estádio, o clube e o
administrador do Gigante do Agreste não tomaram qualquer providência,
colocando em risco o torcedor que prestigia os jogos em Garanhuns.
O Corpo de Bombeiros apontou diversos itens que não foram cumpridos
no Estádio Marco Maciel, como a falta de guarda-corpos em vários
setores, ausência de saídas de emergência, falta de sinalização, de
extintores, conserto e manutenção dos portões das saídas de emergência
dentre outros.
A Polícia Militar aprovou o Gigante do Agreste com restrições,
solicitando a retirada de objetos perigosos das dependências do estádio,
colocação de cadeados novos na caixa de disjuntores dos refletores,
demolição ou isolamento dos banheiros desativados das torcidas
visitantes e retirada de cadeiras quebradas do setor específico.
Há ainda restrições feitas pelo Setor de Engenharia. Por tudo isso
foi movida a Ação Pública pedindo as providências e feito o pedido de
que o estádio seja interditado por 30 dias.